Sou
fascinada com os mitos de todos os povos. São sempre histórias essenciais e profundas
que jogam luz na nossa existência. O conto que apresento hoje, ouvi há pouquíssimo
tempo. Quem me contou foi a Cecília, a criadora dessa pintura que ilustra a
postagem de hoje. Esse mito yorubá conta como surgiram as ondas. Nessa época de
ressaca da Rio + 20, ele está mais vivo do que nunca. Para começar bem a
semana, mais uma História das que vou catando por aí.
No
começo do mundo, quando os oceanos tinham acabado de ser feitos, eles não eram
assim, como conhecemos hoje. O mar parecia um enorme espelho de tão calmo,
refletindo dia e noite as imagens do céu. Seus habitantes viviam tranquilos em
meio aquela imensidão líquida, cuidados por sua senhora Iemanjá. Mas com o
passar do tempo, os homens começaram a jogar no mar tudo o que não queriam
mais. Desrespeitavam Iemanjá e seu reino. As casas das mulheres e homens
estavam sempre lindas e arrumadas, mas a casa de Iemanjá vivia cheia de lixo e
sujeira. Os peixes foram desaparecendo, as conchas das praias não apareciam
mais e as algas haviam perdido o vigor. Grandes animais como baleias, golfinhos
e arraias já não eram vistos de tempos em tempos, como de costume. Seus filhos
humanos sentiam faltam do que o reino de Iemanjá lhes dava, mas não percebiam o
grande mal que estavam fazendo.
Olá, gostaria de saber qual a fonte de onde vc coletou esse mito.
ResponderExcluirEstou fazendo uma pesquisa, procurei o mito em diversos lugares e não encontrei a fonte. Agradeço de antemão
Célia
Olá Célia, obrigada pela visita, querida.
ResponderExcluirEste mito, eu li num livrinho do Reginaldo Prandi, o mesmo autor daquele amarelo bem lindo: Mitologia dos orixás. É bem possível que você encontre esse mito nesse outro livro dele. Agora, eu não vou lembrar o nome desse livro. Se você precisar eu posso perguntar à Cecília. Abraço e volte sempre!